quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Respostas no Caminho

Um sábio andarilho estava viajando a procura do fim do mundo. E, sábio como era, achou o caminho certo e atingiu o seu destino. Lá era o lugar mais longe que ele havia ido. Definitivamente, seu espírito aventureiro nunca esteve tão entusiasmado! Sim, ele havia chegado ao fim do mundo! Quem diria que esse planeta realmente era quadrado. Tantas teorias, tantas suposições, mas nada como ver para crer. Sim, esse planeta é quadrado!

Nosso viajante sentou na ponta do mundo e começou a observar o que havia dali em diante. Nada havia, apenas preto, vácuo, éter, seja lá o que é aquilo, talvez não exista mesmo uma palavra que descreva o inexistente. Porém, após alguns meses observando atentamente, o andarilho viu que essa escuridão estava transiente. Sim, percebe-se uma mudança gradativa. O nada vira o tudo, e com isso tudo se completa, e por fim, se complementa. A cada novo dia, nosso amigo sábio aprendia mais sobre o poder da criação, da realização de um novo mundo, como complemento do velho, mas com cara de novo. Portanto, a cada momento o velho está novo, tudo se transformando, e a um passo de inovação a cada instante, em passos infinitamente infinitos... Aquilo seria realmente algo muito capcioso, e agora ele havia perdido a ideia de mundo, de fim, de início...

Nosso amigo viajante, diante dessa nova descoberta, decidiu procurar respostas e a seguir viagem. Porém agora, ele deveria seguir pelo caminho sombrio, pelo preto, pelo éter, pelo inexistente. Após muito estudar como fazer isso, chegou a duas maneiras de fazê-lo.

A primeira opção necessita de um fator de sorte. Ele construiria um barco da perdição. Esse barco tem o poder de navegar pelo mundo Não-mundo. Essa opção necessita de sorte devido ao método de construção do barco. Para criá-lo é necessário utilizar um material específico, que aparece apenas quando o inexistente começa a se transformar em existente, especificamente em materiais orgânicos vivos, como plantas, animais, etc. Durante essa transição a matéria fica instável, possuindo uma energia mística que serve como elo entre os dois mundos. Para isso, ele precisa que esse tipo de material seja criado em pouco tempo. Mas não há garantias de nada, nem de criação. Mas ele sabe, que uma vez que possua o material, o barco permitirá sua viagem.

A outra opção não necessita de sorte, mas sim de muito planejamento, tempo e de pessoas. Nosso andarilho precisa ter pessoas realmente engajadas na tarefa de ir para o outro lado, que realmente desejem do fundo do coração ir. Para criar um elo entre os mundos, ele precisa que muitos seres vivos estejam sincronizados num bem comum, e juntos construindo uma pequena máquina para se locomover por lá. Porém, pode não dar certo essa máquina, uma vez que um elemento não esteja envolvido 100% com a proposta ou que desista no meio do caminho.

Qual será a melhor maneira de seguir em frente?

*Os três primeiros comentários definirão o fim dessa história. Pode comentar sobre qual caminho ele deve escolher ou algum conselho para ele também. Enviem seus pensamentos, que farei com que ele receba, onde quer que ele esteja. Obrigado.

Um comentário:

Anônimo disse...

É uma difícil escolha.... mas acho que uma mistura dos dois seria algo muito interessante e desafiador para o nosso caro escritor.
Por exemplo, enquanto ele constrói um barco da perdição, nosso andarilho poderia acabar encontrando pessoas que tem o mesmo desejo de saber as respostas, de fazer parte do elo entre os mundos. Ou ate mesmo acabar encontrando pessoas no meio de sua viagem, afinal quem garante que ele é a única pessoa com tal desejo?
Enfim, o desenrolar dessa história eu deixo por conta de você. Boa sorte e continue assim, você escreve muito bem.

De uma grande admiradora.